Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Epitácio Jazz Lounge

28 agosto 2003

Naquela sexta-feira, após um de nossos primeiros almoços, seguimos eu, Mau Nah e Goltinho para um Porto saideiro, no Cais do Oriente. Lembro-me que Mau Nah tinha a fixa idéia de produzirmos uma noite jazzística, entre amigos, e o assunto voltou à tona naquela tarde. A experiência de Mestre Goltinho tornou realidade aquele sonho embrionário, e acordamos fazer uma produção, por nossa conta, em local a ser escolhido.
Trazida a idéia aos demais confrades CJUBianos, tentamos definir os contornos mínimos do sonhado “projeto”, e a lembrança do Epitácio, pelo Mau Nah, foi um tiro mais que certeiro, não obstante o fato de aquela casa nunca ter se envolvido em projetos dessa natureza – mas contávamos com o Cláudio, verdadeiro padrinho do CJUB, e a quem devemos a parceria com a Pernod-Ricard do Brasil. As noites das últimas quartas-feiras do mês tornaram-se irremediavelmente compromissadas a partir de então – nascia o Chivas Jazz Lounge.
Desde a primeira das apresentações sentimos que o Epitácio, muito mais que mero embalador de nossos sonhos, tornara-se uma segunda casa para todos nós. A cortesia do anfitrião, aliada ao serviço atencioso de todos os funcionários, muito contribuiu para o sucesso de nosso projeto, até aqui.
A última produção do Epitácio, em noite de gala, sob a batuta de Mr. Sazz, foi o fecho com chave de ouro que a casa merecia, e tenho certeza que os ânimos de todos nós estavam particularmente sensibilizados nesse sentido, talvez para manifestar nossa gratidão pela acolhida que lá tivemos.
Hoje, revendo os filmes de tantos inesquecíveis momentos, entendo que o registro musical encapsulado em cada uma das lâmpadas de neon vermelho – marca registrada do “nosso” lounge -, nada mais representa que a consagração de um tema, o jazz, que vem nos proporcionando perenes amizades, daqui e de alhures, como a havida com nosso querido José Flávio, que prestigiou nossa terceira apresentação e com quem ainda muito estaremos.
Antes da apresentação de ontem imaginei acordar hoje ao som do Requiem de Mozart, mas entendo que o melhor registro a ser guardado é o do hino nacional, irretocavelmente sugerido, em diversas passagens, pelo monumental Paulinho Trompete.
Epitácio: requiem aeternam dona eis.

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