Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Não se pode ter tudo na vida

31 março 2003

Há momentos em que o ser humano tem de fazer opções. Tipo: numa mesma data, você prefere ir ver um show do Eric Alexander, um jovem saxofonista que desponta no cenário jazzístico como um craque, ou prefire ir ver a Karolina Strassmayer, outra saxofonista-flautista não tão em evidência mas de bela figura física? O que vale mais para jazzistas empedernidos como os leitores deste blog? Para vocês poderem comparar, seguem as fotos de ambos. Neste quesito, certamente Karolina dá um banho. Mas, para minha surpresa, e vocês poderão ouví-la nos links seguintes, em The Sweeper, Green e em More Than You Say, faixas de seu cd Klaro!, editado em 2002, onde acompanhada por gente do porte de Ray Vega no trompete, Wycliffe Gordon no trombone, John di Martino ao piano, Thomas Bramerie no baixo e Drori Mondlak na bateria, a bela morena Strassmayer, austríaca mas hoje estabelecida em Nova Iorque, mostra bom punch e se defende razoavelmente bem nos estilos que privilegia, o bop e o hard-bop, com calientes e espertos matizes cannonballianos.
Antes de tudo, uma ótima oportunidade de nos despirmos (êpa!) de nosso habitual preconceito com intérpretes do sexo feminino, principalmente quando tocam o instrumento símbolo do jazz, o saxofone, e apreciarmos com calma tudo o que Karolina Strassmayer tem para nos mostrar.

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