Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

E UM EXCELENTE 2003, LOTADO DE @@@@@s!

25 dezembro 2002

Alfredo Guevara

Alfredo Guevara (La Habana, 1925), cineasta e ensaísta, é o maior nome do cinema cubano, tendo fundado o Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos (ICAIC).
Como havia dito em resenha passada, tive a memorável alegria de, nessa minha última estada em Havana, presenciar, simultaneamente, o Festival de Jazz e o Festival de Cinema Latinoamericano de Havana, este último inaugurado com o lançamento de 2 livros de Guevara, um deles de relevante importância, visto tratar-se da troca de correspondência, entre os anos de 1960 e 1981, havida entre o autor e ninguém menos que o grande Glauber Rocha ("Un Sueño Compartido").
O lançamento se deu no imponente Salão Habanero, no Hotel Nacional de Cuba, onde fomos presenteados com um emocionado discurso do autor enaltecendo, entre outras inúmeras qualidades, a importância transcendental de Glauber para os rumos do cinema latinoamericano.
A impressionante atualidade do livro - esperada, dada a genialidade dos missivistas - que traça um roteiro dos rumos tomados pelo cinema da América Latina, descortinando-lhe seus aspectos político, sociológico e histórico, tem seu ápice, certamente, na carta escrita por Glauber em 11 de março de 1981, tida como verdadeiro testamento (viria a falecer, no Rio de Janeiro, em 22 de agosto daquele ano).
Ao final, dirigi-me para cumprimentar Guevara e obtive, em meu exemplar, a tocante dedicatória:
"La Habana, 10 de Diciembre de 2002. Para Fraga, con las simpatias imensas que tengo pelo Brasil y que dejó en mí Glauber. Alfredo Guevara".
Feliz Natal a todos.

Natal na voz de Ella

24 dezembro 2002

Uma dica à todos os confrades e amigos. Para que este natal seja perfeito, que tal o CD "Ella Wishes you a Swinging Christmas" ao fundo? Um abraço à todos e um grande natal!

Marcelink

ALVÍSSARAS PARA PRÓDIGOS

22 dezembro 2002

Aos descontrolados colegas colecionadores, anuncio great news: o AMG (www.allmusicguide.com), nosso oráculo virtual, ao que parece (e pelo que verifiquei pela 1ª vez, hoje, domingo), passou a ter como parceiro, em substituição ao CD-Now, a friendly buying-delivering on-line store - já experimentada por nosso editor-chefe - Barnes & Noble (www.bn.com).

A todos, portanto, boas aquisições, pois agora é só consultar, comprar e esperar em casa, sem maiores preocupações.

Eric Reed - Happiness : @@@@

21 dezembro 2002

Acho que encontrei uma grande exceção ao que postulou Jorge Guinle em sua entrevista à Revista de Domingo de semanas atrás, por ocasião do lançamento da reedição de Jazz Panorama (cujo trabalho gráfico é do competente e gentilíssimo Sérgio Liuzzi e está um primor). Dizia o eterno playboy e profundo conhecedor que, na sua opinião, tudo o que é bom em matéria de jazz já havia sido criado pelos compositores até o final da década de 60, sendo o restante meras releituras daquele excepcional material pelos jazzistas contemporâneos.
Cheguei a dar-lhe alguma razão, em vista da vastidão de regravações de standards com as roupagens mais distintas (nada contra, bem entendido) em contraponto ao minguado material contemporâneo digno de audições tão prazerosas. Até ser apresentado pelo nosso querido Bené-X, ao pianista Eric Reed e suas composições. Que no disco Happiness, o primeiro que ouvi, já deita por terra, parcialmente, a afirmação de Guinle.
Compositor de temas a um tempo intrincados e leves, o excelente pianista Reed -mais um ex-sideman de Wynton Marsalis- pilota um septeto cujo naipe de metais traz um excepcional Wycliffe Gordon ao trombone, Wessell Anderson no sax-alto, Marcus Printup no trompete e na clarineta, Walter Blanding. Afiadaços, e acompanhados de Rodney Green na bateria e Renato Thoms na percussão.
Os arranjos de Reed são mistura interessantíssima do tradicional com o novo, que se soam estridentes numa primeira audição em vista das inesperadas sonoridades concebidas por ele, acomodam-se em nossa mente como idéias vencedoras a partir das seguintes. A sonoridade mais "antiga" proveniente do trombone e da clarineta, em contraponto à "modernidade" imprimida ao sax-alto e ao trompete, interligadas pelo piano muito ágil porém apaziguador de Reed, dá às composições um clima que classificaria como "tradicionalmente moderno", e sob qualquer prisma, instigante. É esse o clima que permeia o disco, cujas músicas são todas de Reed, exceto por sua interessante releitura em duo (com o trombone) da ellingtoniana "Mood Indigo".
A experiência com Happiness é bastante enriquecedora. Além de proporcionar ótimos momentos de jazz, demonstra haver capacidade de geração de temas originais e arranjos criativos por parte das novas gerações. Nota: @@@@

El Laguito

19 dezembro 2002

A fábrica de "puros" mais famosa do planeta chama-se El Laguito, uma espetacular construção espanhola do século XIX cravada em plena Ciudad de La Habana. Desde sua inauguração, em 1966, lá são fabricadas unicamente as 2 marcas mais famosas e cobiçadas do mundo, que são a Cohiba e a Trinidad, esta última criada especialmente para o Comandante-em-Chefe, e que, no passado, destinava-se a presentear apenas as grandes personalidades que visitavam ou tinham laços com Cuba.
Pois bem, graças à incrível influência de que desfruta meu querido irmão Fernando Teixeira por aquelas plagas, pude me deliciar, pela terceira vez, na semana passada, da inesquecível experiência que é visitar aquela fábrica.
Desde minha última estada em Havana, em 2000, a fábrica apresenta traços de modernização bastante significativos: dispõe agora de um sistema automatizado para tratamento das folhas de capa - o charuto é formado de 3 partes: tripa, capote e capa, sendo esta a mais importante - em que são controladas a umidade, a temperatura e a fermentação, além de um moderno sistema de controle de perda de pressão, que vem a ser a avaliação de quão "aberto" está o charuto, de forma a não carecer de maior esforço a cada baforada (este controle é feito unidade a unidade, e só El Laguito dispõe desse sistema). Mas, voltemos ao Trinidad.
A marca mais procurada pelos amantes dos puros, e cuja produção se reduz a meras 2.000 caixas anuais, tem como características fundamentais sua elegante capa clara, além de uma queima incomparável - embora não seja minha bitola favorita, visto que sou apaixonado pelos Doble Corona e pelos Pirâmides, não reconheço em nenhum outro charuto a elegância de um Trinidad. Ao final da visita, guiados por nosso infalível Osmar, que substuituirá a inesquecível Emilia Tamayo na direção da fábrica a partir de 2004, fomos surpreendidos com a melhor notícia da viagem - El Laguito está confeccionando, experimentalmente, por um pedido do México, uma partida de 200 caixas, assim como o clássico Trinidad Fundadores, de 24 unidades (ao contrário das 25 habituais), em formato "Doble Robusto" - calibre de Robusto com comprimento de Doble Corona, ou seja, uma passagem para o Éden ...
Informo aos demais tripulantes do CJUB que disponho de 3 unidades, que serão devidamente degustadas, em nosso próximo encontro, ao sabor de Mojitos que prepararei (receita de La Bodeguita del Medio) e infinitos solos de trompete, sax, piano e afins.

Nosso mestre e sua repercussão alhures

Regulando quem são os nossos leitores, dei com uma pesquisa efetuada num desses motores, Google ou similar, sobre nosso - a esta altura, patrono honorário- JDR, para dar de cara com um sítio dedicado em sua totalidade a essa figura tão querida, excusado falar mais sobre sua proficiência no assunto jazz, aqui já tão decantada, sob pena de levar tomates. Mas queria deixar aqui o link para o site em sua homenagem, completo e com entrevistas, artigos e fotos desse aclamado entusiasta, que nos honra com seus comentários.
Mais uma vez, Ave, José!

E-Mails de J.D. Raffaelli - nº 00004 - Um "Quiz" bastante interessante

Recebi um belo desafio de nosso mestre, emérito pesquisador de composições baseadas em temas conhecidos, já tendo identificado e listado cerca de 400 gravações com essas características. Exercício para poucos e grandes conhecedores, é como um jogo de "Detetive" do qual participa apenas uma reduzida parcela da população mundial, haja vista o conhecimento necessário para chegar ao fim do mistério. Eis que, então, nosso querido JDR me enviou a seguinte charada que compartilho com os demais, por incapaz de solucioná-la sozinho.

"...Para encerrar, um teste de difícil resposta: o que têm em comum as composições “At the Darktown Strutter´s Ball”, “Jersey Bounce”, “Intermission Riff”, “Desafinado”, “Take the A Train”, “Só Danço Samba”, “On the Alamo”, “O Pato”, “Disc Jockey Jump” e “Rhythm Is Our Business” ?"

Agora é com vocês. E não vale pedir cola para o Arlindo Coutinho!

Agora é oficial!

17 dezembro 2002

Pedi e obtive autorização do artista Jean François Arrigoni-Neri para ilustrar o CJUB com imagens de obras suas. Além das que aparecerem aqui entremeadas às nossas divagações, há na coluna da esquerda um link para aqueles que desejarem conhecer o resto das obras de JFAN. As de jazz, pelo menos, são das melhores que já vi, pelo clima que transmitem.
Só depois que o artista me permitiu usá-las é que me lembrei que já havia "chupado" algumas logo nos promórdios do blog. Mas agora é tudo oficial, "comme il faut". Segue uma muito interessante.

Celebrando o espírito de Natal

Em vista do período que se aproxima, um amigo e colaborador enviou a foto abaixo, do selo original da "bolacha" gravada em novembro de 1924 por Louis Armstrong e os Red Onion Jazz Babies, onde interpretavam "Santa Claus Blues". Provavelmente, para aproveitar as vendas do mês seguinte. Tudo a ver, não?

Teatro Karl Marx, Ciudad de La Habana

16 dezembro 2002

Lembro-me, ainda garoto, das inúmeras tentativas despendidas até conseguir ler, finalmente, a saga da Família Buendía em "Cem Anos de Solidão". Mais tarde, já escolado em García Márquez, cheguei à apoteose de "El Amor en los Tiempos del Colera", dos livros mais marcantes de minha vida.
Há 3 anos, aqui nesta mesma Habana, tive a coincidência - e a frustração - de encontrar Gabo em um renomado paladar, "La Guarida", onde foi filmado o filme "Morango e Chocolate". Frustração porque, ao pedir-lhe um autógrafo em meu cartão de visita, tive o mesmo recusado sob o compreensível argumento de que ele só o faz em livros. Certo de que aquela seria minha última oportunidade de registrar tão significativo encontro, resignei-me e mantive a lembrança daquele momento como definitivo autógrafo em minha memória.

*******

O Teatro Karl Marx, palco de históricos discursos de Fidel Castro, estava em noite de esplendor na noite de encerramento do XX Festival Internacional Habana Jazz Plaza, ontem. Lá estava a estelar presença de todos os músicos convidados para o Festival, que tocaram diversos e inesquecíveis standards ao longo de toda a primeira parte da noite, entre eles Roy Hargrove, Regina Carter, Kenny Barron, David Murray e Uri Caine. A registrar, uma antológica versão de "Take de A-Train", vocalizada por uma cantora italiana, Roberta Gambarini, de quem procurarei descobrir mais acuradamente o trabalho. Seguida à apresentação vocal, uma formação somente cubana repetiu o mesmo standard, com traços unicamente locais, em que o destaque foi o monumental pianista Emilio Morales.
Encerrado o primeiro set, adentra o palco nosso gênio maior, Egberto Gismonti, elegantemente vestido e privilegiando o rubro em sua touca e lenço, desfiando, inicialmente em versões solo, ora no violão de 12 cordas ora ao piano, algumas de suas melhores peças: "Lôro", "Frevo", "Maracatu"e "Cigana".
Em seguida, e já com a respiração em pandarecos, presenciei, para o resto de minha existência, a maior apresentação a que já assisti de um músico brasileiro em toda a vida - juntou-se a Egberto a Orquestra Sinfónica Nacional, em sua formação completa, sob a regência de Leo Brouwer. Foram tocadas 3 peças, que, utilizando uma expressão cunhada pelo Grande Mestre JDR, ficarão encapsuladas no tempo.
A primeira delas, "7 Anéis", consagrou toda a capacidade criativa de Egberto (que seguia ao piano), com destaque inconteste para as cordas, em releitura de intenso romantismo.
A música seguinte, talvez numa homenagem à distância, pelos 50 anos de meu querido Sazinho, foi "A Fala da Paixão", da qual tenho apenas a mencionar que o embaçamento de meus olhos me impediu de ver, com melhor acuidade, o teclado do grande Maestro.
A derradeira ... bem, voltemos a Gabo.

*******

A terceira música, "Forró", foi encerrada com um duo, de cello com Egberto no pífaro, que me fez voltar no tempo para a histórica apresentação no Theatro Municipal, em 1985. Acesas as luzes, para minha estupefação, lá estava, quase 3 anos depois, Gabriel García Márquez, de quem, desta feita, obtive o prêmio maior em meu exemplar do "Amor nos Tempos do Cólera"- lá está registrado, doravante, "Para Fraga, del amigo Gabriel - Habana, 2002".
Encerrada a histórica noite, tenho hoje a absoluta certeza de que a espera de toda uma vida para obter tão singelas palavras em meu livro favorito, nada mais era que a única forma possível de estampar "palavras sonoras", de tão querida significação, e que só fariam sentido - como o fazem - por estarem acompanhadas da lembrança de Egberto Gismonti.
Minha vida está mais colorida desde ontem.
Amém.

Ain't the blues close enough to jazz?

15 dezembro 2002

Hi, friends. I found this and thought it could interest you 'cause it is funny and relates to blues and therefore to jazz, isn' t it?

If you are new to Blues music, or like it but never really understood the why/therefore, here are some very fundamental rules.

1. Most Blues begin with: "Woke up this morning..."
2. "I got a good woman" is a bad way to begin the Blues, unless you stick something nasty in the next line like, "I got a good woman, with the meanest face in town."
3. The Blues is simple. After you get the first line right, repeat it. Then find something that rhymes sort of: "Got a good woman with the meanest face in town. Yes, I got a good woman with the meanest face in town. Got teeth like Margaret Thatcher and she weigh 500
pound". Easy.
4. The Blues is not about choice."You stuck in a ditch, you stuck in a ditch...ain't no way out".
5. Blues cars are: Chevys, Fords, Cadillacs and broken-down trucks. Blues don't travel in Volvos, BMWs, or Sport Utility Vehicles. Most Blues transportation is on a Greyhound bus or a southbound train. Jet aircraft and state-sponsored motor pools ain't even in the running. Walkin' plays a major part in the Blues lifestyle. So does fixin' to die.
6. Teenagers can't sing the Blues. They ain't fixin' to die yet. Adults sing the Blues. In Blues, "adulthood" means being old enough to get the electric chair if you shoot a man in Memphis.
7. Blues can take place in New York City but not in Hawaii or anywhere in Canada. Hard times in Minneapolis or Seattle is probably just clinical depression. Chicago, St. Louis and Kansas City are still the best places to have the Blues.You cannot have the Blues in any place that don't get rain.
8. A man with male pattern baldness ain't the Blues. A woman with male pattern baldness is. Breaking your leg 'cause you were skiing is not the Blues. Breaking your leg 'cause a alligator be chomping on it is.
9. You can't have no Blues in an office or a shopping mall. The lighting is wrong. Go outside to the parking lot or sit by the dumpster.
10. Good places for the Blues: a. highway; b. jailhouse; c. empty bed; d. bottom of a whiskey glass.
11. Bad places for the Blues: a. Bloomingdale's; b. gallery openings; c. Ivy League institutions; d. golf courses.
12. No one will believe it's the Blues if you wear a suit, 'less you happen to be an old ethnic person, and you slept in it.
13. Do you have the right to sing the Blues? Yes, if: a. you older than dirt; b. you blind; c. you shot a man in Memphis; d. you can't be satisfied. And No, if: a. you have all your teeth; b. you were once blind but now can see; c. the man in Memphis lived; d. you have a good retirement plan or a trust fund;
14. Blues is not a matter of color. It's a matter of bad luck. Tiger Woods cannot sing the Blues. Sonny Liston could have. Ugly white people also got a leg up on the Blues.
15. If you ask for water and your darlin' give you gasoline, it's the Blues. Other acceptable Blues beverages are: a. cheap wine; b. whiskey or bourbon; c. muddy water; d. black coffee;
The following are NOT Blues beverages: a. Perrier; b. Chardonnay; c. Snapple; d. Slim Fast.
16. If death occurs in a cheap motel or a shotgun shack, it's a Blues death. Stabbed in the back by a jealous lover is another Blues way to die. So are the electric chair, substance abuse and dying lonely on a broken-down cot. You can't have a Blues death if you die during a tennis match or while getting liposuction.
17. Some Blues names for women: a. Sadie; b. Big Mama; c. Bessie; d. Fat River Dumpling;
18. Some Blues names for men: a. Joe; b. Willie; c. Little Willie; d. Big Willie;
19. Persons with names like Michelle, Amber, Jennifer, Debbie, and Heather can't sing the Blues no matter how many men they shoot in Memphis.
20. Make your own Blues name Starter Kit: a. name of physical infirmity (Blind, Cripple, Lame, etc.); b. first name (see above) plus name of fruit (Lemon, Lime, Kiwi, etc.); c. last name of President (Jefferson, Johnson, Fillmore,etc.). For example: Blind Lime Jefferson, Jakeleg Lemon Johnson or Cripple Kiwi Fillmore, etc. (Well, maybe not "Kiwi.").
21. I don't care how tragic is your life: if you own a computer, you cannot sing the blues.

Hope you liked. Love, Conchita.

Charutos cubanos paraguaios

Bem, essa não é bem minha praia, mas como nesse blog o charuto vem antes do jazz, me senti na obrigação de me reportar à vocês. Li neste último sábado que foram apreendidos em cinco lojas do Rio, entre elas a Lidador, charutos falsos, mofados e contrabandeados, ou seja legítimos charutos cubanos paraguaios... Acho que agora tá todo mundo esperando o Fraga voltar...
Espero encontrar todos os confrades logo mais no Copa.
Um grande abraço à todos!

Marcelink

Ótima notícia: Boston Blow Up, do Serge Chaloff, pousou no Rio hoje!

11 dezembro 2002

Acabei de saber e aviso aos amigos que nosso co-editor honorário Gonçalo Ivo -embora ausente do Brasil e do próprio blog por motivos profissionais- um eterno amante de música e de jazz principalmente, conseguiu o que até agora parecia impossível. Achou, em Paris, e mais importante, trouxe na bagagem, o aguardado "BBU", do Chaloff, disco recomendadíssimo pelo Raffaelli.

Em breve estarei promovendo uma audição exclusiva, em data e hora a ser divulgada a todos. Aguardem, sintonizados neste canal.

Desde Ciudad de la Habana, Cuba

09 dezembro 2002

Caros,
A viagem transcorreu sem maiores sobressaltos, apesar de, pela primeira vez, ter feito uma escala na Cidade do Panamá, antes de meu destino final, Ciudad de la Habana, onde conheci inúmeros cineastas e afins, todos vindo para o Festival de Cinema, que se estende até o proximo dia 13.
A recepção, como de hábito, não poderia ser mais auspiciosa, sempre incluindo uma obrigatória andança por meus botequins favoritos, entre eles El Floridita, e, mais agradável, com a surpresa de receber, de bate-pronto, ainda no aeroporto, um autêntico Torpedo Cuaba, fechado nas 2 pontas, que me antecipava a alegria do que estava por vir.
Pois bem, ontem, como evento integrante do Festival, tivemos uma apresentação bastante interessante, no modelo "Fulano convida", encabeçada por um musico cubano de vanguarda, Roberto Carcasses, em que o convidado especial era o nosso querido Lenine. Para minha decepção, o show do Lenine, especificamente, não passou de morno, apesar de a formação lotar o palco do deslumbrante Teatro Nacional de Cuba, com formação completa de metais, cordas e percussão - algo em torno de 30 musicos.
A melhor notícia, entretanto, acaba de chegar a meu conhecimento - vejam vocês que fui brindado com a coincidência de minha estada coincidir rigorosamente com o Festival de Jazz de Havana, para o qual já estou com credencial de palco - virão Kenny Barron, Gonzalo Rubalcalba, Chucho Valdés, e, last but not least, Egberto Gismonti, a quem não assisto no palco, há décadas.
A programação promete ser intensa, e resenharei todos os milímetros que estiverem a meu alcance.
Por ora, me despeço, agradecendo a nosso editor-chefe, Mau Nah, que acentue corretamente o presente texto.
All the Best and Keep Swinging.
Fraga

(done, MN)

Hi, guys. I picked this cutie jazz joke! Hope you like it.

So there's this guy that lives by himself and he's really lonely so he goes to the pet store to get a pet. When he gets there he tells the salesman he wants a different pet. That he does not like dogs or cats but he lacks company. So the salesman says to him: I think I've got something for you! And he goes to the end of the store and comes back with a tiny box, with a centipede inside. The guy says that he likes the idea. He pays for the centipede, puts him in a shoebox and takes him home.
Later that evening the guy remembers that Diana Krall would be in a show just around the corner and he was instantly eager for a drink and all that jazz. So he picks up the shoebox, shakes it and says "hey, do you want to go out, have some drinks and listen to Diana Krall?" He waits a little bit and gets no answer, so he shakes the box again and goes "hey centipede, do you want to go out, sip a drink and listen some very good music?" Still no answer. The guy starts shaking the box again and suddenly he hears a tiny voice saying,"hey, hey, stop that! I heard you the first time, I'm just putting on my shoes!"
Rapidamente e no sentido de complementar as listas abaixo ( de grande idéia ) passou em branco o talvez mais criativo musico da nova geração, tendo recebido todos os premios em 2001, ( album, musico, arranjador e compositor ) no mesmo ano que aqui esteve no Chivas Jazz, que é o Dave Douglas.
Ainda gostaria de citar os pianistas Fred Hersch e Bill Charlap, além do Paolo Fresu ( trumpet ) e Kenny Garrett ( último sax do Miles ).
Quanto ao show do fim de semana, lamento dizer que todos perderam a performance do maior, mais completo e sensível violonista americano, que se apresentou em concerto único na Sala Baden Powel, para uma platéia perplexa e boquiaberta que simplesmente viajou com o Ralph Towner, também não citado em nenhuma lista.
Só para dar agua na boca sentei me ao lado do Egberto Gismonti ( casualmente ), que também se deleitou com a apresentação do amigo.

Homework

08 dezembro 2002

Quanto à lista dos young lions citados por JDR, tenho gravações de:

Eric Alexander, Joshua Redman, Craig Handy, Mark Whitfield, Nicholas Payton, Brian Lynch, Michael Weiss, Jean-Michel Pilc, Kenny Drew Jr., Anthony Wonsey, Dwayne Burno, Gregory Hutchinson, Lewis Nash, Adonis Rose e Wycliff Gordon.

Da mesma lista, conheço, mas não tenho nada de:

Rick Margitza, Mark Turner, Jim Rotondi, David Hazeltine, Aaron Goldberg, Orrin Evans, Anthony Wonsey, Matt Wilson, Joe Farnsworth, Joshua Roseman.

Os demais, sinceramente, ou não conheço ou não me lembro de já ter ouvido.

Entretanto, com a venia do amigo JDR, gostaria de acrescentar - todos brilhantes e muitos já famosos - a seu rol (esquecendo, claro, outros tantos, que agora me fogem):

Sax Tenor: Ron Blake, Seamus Blake, Cris Potter, Walt Weiskopf

Vibrafone: Stefon Harris e Steve Nelson

Trombone: Kevin Eubanks

Trumpete: Roy Hargrove; o cara (muito jovem, esqueci o nome) que toca com o T.S. Monk, sensacional, também na linha Clifford Brown e, bastante, Lee Morgan; Marcus Printup, Wallace Roney

Piano: Stephen Scott, Xavier Davis, Jacki Terrason, os geniais David Kikoski, Cyrus Chestnut e Eric Reed; Benny Green, Geoff Keezer, Brad Mehldau;

Baixo: Curtis Lundy, Larry Granadier, John Pattituci (para quem gosta), o completíssimo Christian Mcbride; John Clayton, Peter Washington.

Bateria: Jeff "Tain" Watts, Carl Allen, os incríveis Billy Kilson e Leon Parker; Alvester Garnett, Clarence Penn, Kenny Washington

Percussão - Steve Kroon

Cantores: Kevin Mahogani, Diana Krall, Jane Monheit e o australiano Vince Jones

Lembrando de mais, tomerei a liberdade de editar a lista supra.

Olhaí pessoal, trabalho de casa!!!

06 dezembro 2002

Nosso JDR vem me colocando ao corrente sobre as perdas de "performers", sofridas recentemente pelos amantes do jazz. Foram-se, no espaço de alguns dias, Mal Waldron, um precioso e sub-avaliado pianista e, ainda hoje, Bob Berg, saxofonista de ótima categoria, a engrossar a "God Almighty Big Band". Estava eu dizendo-lhe que não iria nem postar estas tristes notícias quando me ocorreu perguntar quem seriam as novas figuras surgidas no panorama jazzístico, que ele consideraria possíveis sucessores desses expoentes do gênero. Nosso guru, em parcos 30 segundos me devolveu uma enxurrada de nomes, devidamente categorizados por instrumento, muitos dos quais, confesso, desconheço mas que vou procurar ouvir logo que possa.
Assim sendo, divido com todos mais uma lista de nosso oráculo, para que durante o próximo fim-de-semana (e seguintes, acho) possamos ir recolhendo informações, quem tem o que, etc. para uma futura troca de figurinhas dentro do grupo. Mãos à obra, rapaziada.
Segue a lista:


"...Sim, há inúmeros talentos revelados nos anos 90 que devem ser ouvidos e apreciados.
Eric Alexander (para mim um dos melhores músicos revelados nos anos 90), Joshua Redman, Mark Shim, Craig Handy, Tony Malabi, Rick Margitza e Mark Turner (sax-tenor) – Mike DiRubbo, Gary Prybeck, Louis Hartzfield, Wessell Anderson e Jay Cavaseno (sax-alto) - Mark Whitfield, Jimmy Bruno, Paul Bollenback, Joe Fusco e Kurt Rozenwinkel (guitarra) – Nicholas Payton, Brian Lynch, Jim Rotondi, Chris Battistone, David Ballou, Ingrid Jensen e Greg Gisbert (fantástico trompetista na linha de Clifford Brown) - Scott Robinson (todos os saxes, flautas, clarone, etc) – Michael Weiss, David Hazeltine, Jean-Michel Pilc, Kenny Drew Jr., Aaron Goldberg, Andrew Adair, Orrin Evans, Anthony Wonsey e Lee Musiker (piano) - Dwayne Burno, Taurus Mateen, Mark Dresser, Mark Helias e John Weber (baixo) - Gregory Hutchinson, Matt Wilson, Lewis Nash, Adonis Rose e Joe Farnsworth (bateria) – Wycliff Gordon e Joshua Roseman (trombone)."

E-Mails de J.D. Raffaelli - nº 00003

02 dezembro 2002

Voltando à série de emails que tenho o prazer de receber, vejam que curioso exercício nosso JDR produziu:

Sexta-feira, 29 de novembro de 2002 16:04
"O Hotel dos músicos de jazz:
Vamos dar asas à imaginação. Suponhamos que exista um hotel cinco estrelas dirigido exclusivamente por músicos de jazz, do presidente aos faxineiros. Como todos os grandes hotéis, além dos apartamentos luxuosos, tem restaurante, salão de festas, auditório para shows e convenções, cassino, piscinas, salão de estar, capela, setor para turismo e excursões, aluguel de autos e demais departamentos que proporcionam todo o conforto e todas as facilidades para atendimento aos hóspedes.

As atribuições de cada cargo estariam diretamente relacionadas com os nomes dos músicos. Com um pouco de conhecimento de inglês (em alguns casos, também de italiano) e razoável dose de imaginação, identificamos a relação de cada função com o nome do seu respectivo responsável.

Presidente do hotel: Lester Young (apelidado “Pres”)
Vice-presidente: Paul Quinichette (apelidado “Vice-Pres”)
Relações Públicas: Hank D´Amico
Gerente: Marshall Royal
Segurança: Bob Escudero e Bernard Archer
Turismo: Al Cicerone
Tesouraria: Jesse Price, Bernard Addison e Alvin Borroughs
Departamento de Finanças: Clarence Profit e Howdy Quicksell
Departamento Jurídico: Salvatore Delegge
Gerentes de bebidas: Joe Marsala, John Cave e Charles Grant
Direção Artística: Sam Musiker e Hal Singer
Humorista: Pete Boccage
Serviço Médico: Albert Socorras e Sal Dottore
Serviço Dentário: Laforet Dent
Farmácia 24 horas: Arnold Ross, Flip Phillips, J. J. Johnson e Johnny Bayersdorffer
Perfumaria: Chet Atkins e Nat Atkinson
Eletricista-chefe: Fred Ohms
Serviço de Manutenção e Marcenaria: Ike Carpenter e John LaPorta
Chefs da Cozinha: Junior Cook, Willie Cook, Dalton Rizzoto, Bucky Pizzarelli e Sal Salvador
Padaria: Chet Baker e Sherwood Mangiapanne
Cafeteria: Ed Cuffey
Carnes e derivados: Cow Cow Davenport e Bull Moose Jackson
Frios e salgados: Teddy Wilson
Gerente do bar: Ted Dunbar
Salão de jogos: Seymour Goldfinger
Cama, mesa e colchoaria: Joe Comfort
Rent-a-car: Joe Ford, Dick Nash e Joe Dodge
Serviços religiosos na capela: Father Norman O´Connor, Boyce Brown, Russ Jessup e Charlie Christian
Jardinagem: Pat Flowers
Manutenção das piscinas: Joe Passalacqua (Joe Pass)
Serviço de Limpeza: Monty Waters
Serviço de dedetização: Max Roach
Doceiro: Candy Fish
Chefes dos boys: Aaron Bell e Illinois Jacquet