Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
Um @@@@@ "con gusto": SERGE CHALOFF - Blue Serge
26 setembro 2002
Já na primeira faixa um baque, pois Chaloff na quarta frase já emite algumas notas nos registros mais graves do sax, como a mostrar seu perfeito domínio do que é considerado o menos comum dos saxofones. Mandei embrulhar e corri para o escritório, onde tinha como ouvir com calma. E meu assombro só foi aumentando, à medida em que realizava o tamanho da minha ignorância a respeito desse músico magnifíco, comparada à sua maestria. Daí em diante tenho ouvido Serge a cada dia. E ainda está melhorando.
Serge Chaloff teve vida curta, nasceu em 1923 e morreu em 1957, com 34 anos apenas. Considerado um dos maiores solistas do barítono, sucedeu a Harry Carney e precedeu a Mulligan. Viciado em drogas pesadas, teria arruinado diversas oportunidades na vida e na carreira por causa desse hábito. Suas principais aparições foram com Jimmy Dorsey, de 46 a 47 e com Woody Herman, como um dos "Four Brothers", entre 47 e 49. Depois de rápida aparição com Count Basie e seu octeto em 50, voltou à Boston natal para se livrar do vício. Como o crítico Scott Yanow reporta, "ironicamente, quando se livrou das drogas, Chaloff contraiu uma paralisia na espinha que o levou a gravar sua última sessão numa cadeira de rodas".
De volta a Blue Serge: Chaloff é aqui acompanhado por Sonny Clark(p), Leroy Vinnegar(b) e por Philly Joe Jones(dr) e desfia 8 petardos com uma inventividade serena e elegante, que cada vez mais me atrai. As faixas são: Handful of Stars, Goof and I, Thanks for the Memory (soberbo), All the Things You Are, I've Got the World on a String, Susie's Blues, Stairway to the Stars (magnífica) e How About You.
É um disco para ser ouvido e não descrito, pois temo não alcançar um relato à altura. Está à disposição dos amigos. É um must: must listen, must have. Um perfeito @@@@@.
Nenhum comentário:
Postar um comentário