Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

27 agosto 2002

Agradeço tanto ao Mauro quanto ao Sá as palavras amáveis com relação à crítica do show do James Carter.
Tenho me debruçado sobre a caixa "Complete Bill Evans on Verve", piece de resitence e trabalho de fôlego, mesmo para colecionadores, que, desde logo, entretanto, antes de contar com meus elogios - e são muitos - contém dois engodos, que posso considerar de certo modo graves: 1º) entre os 18 CD´s, não se acha a antológica sessão "Symbiosis", reunindo Bill e Ogerman, no mais brilhante e emblemático trabalho da dupla. É verdade que este disco é de 1974 e pertencia a outra gravadora (Bill gravou seu último trabalho para a Verve em 1970 - "From Left to Right"); porém há muito os direitos passaram para a Verve e, portanto, se a proposta era "Complete on Verve", a gravação deveria figurar no set list. 2º) Evans gravou um CD, no período Verve, só que com o selo MGM (que era dono da Verve na época), só com temas de filmes ("V.I.P."), disco raríssimo e muito comercial, quase pop, e que, por isso, arbitrariamente, simplesmente foi alijado da coleção, ao argumento, pífio, dos produtores da Caixa, de que não estava à altura dos demais discos e que o próprio artista em vida o rejeitara. Portanto, "Complete Bill Evans on Verve" não é "complete", até, porque, inclusive, dele não constam as sessões (a exceção de uma) em que Evans atuou como sideman e não como leader. De qualquer forma, os aspectos positivos da coleção suplantam, em muito, tais deslizes. A remasterização é primorosa. A lista de alternate e incomplete takes é extensa. As faixas dos discos estão na ordem original dos albuns, salvo quando era relevante demonstrar a progressão de um determinado take, até chegar ao master. O resgate da importância dos sidemen Chuck Israels e Larry Bunker - outrora underrated - para a carreira de Bill - não poderia ser mais oportuno, já que ambos, principalmente Israels, fogem do padrão de seções rítmicas que acompanharam o pianista nas demais fases de sua carreira, sem, no entanto, nada dever aos demais músicos que com ele tocaram. O problema, enfim, é que, ao fim da mágica audição, é impossível deixar de sonhar com "Complete Bill Evans on Fantasy", Complete Bill Evans on Riverside", "Bill Evans - The Secret Sessions", etc. ... Bene-X

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