Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

30 julho 2002

Nota 1000 para a hospitalidade do editor, bom gosto na seleção, primeiro, das companhias - aí incluído o luxo da presença de uma diva da Bossa - e depois, dos vídeos e demais sons pinçados no agradável entardecer de ontem. O radicalismo da maioria dos presentes foi a (boa) surpresa da noite, trazendo alívio a este colaborador, confortado em ver que o maniqueísmo no jazz está mais vivo que nunca: do "isto é uma m...." ao "isto é maravilhoso", sem necessariamente trocar a mídia, bastavam poucos compassos. Apostas - proibidas por lei - e, pior, em moeda estrangeira - também vedada, até quando indexador - a todo momento se apregoavam, em desafios aos ouvidos dos mais modestos, e às gargantas dos duelistas.
Diana Krall teve suas virtudes estético-musicais e preferências étnico-sexuais debatidas com entusiasmo, culminando co m intrigante e paradoxal metáfora empregada pela Wanda Sá: "Essa mulher é um monstro!", da qual certamente 90% das demais cantoras brasileiras discordaria. Não prometo me aventurar no próximo pôquer jazzístico, mas aguardo, ansioso, nova oportunidade de edificação musical como a de ontem.
Para o caro amigo Sá, não tenho as duas versões de "so what" com o Petrucciani, mas já encomendei os CDs na BN, mercê de sua indicação. Quanto, finalmente, ao Jimmy Smith do encore, o nome do CD, "Damn", e o selo colado na capa, "one listen says it all", literalmente, dizem tudo ...
Ao dispor, Bene-X, o Malcolm albino e judeu ...

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