Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

29 maio 2002

Quero saber com riqueza de detalhes como foi a gravação que perdi, por compromisso anteriormente agendado, do especial para a TV japonesa gravado pela Wanda[Sá] na noite desta terça, 28. Com a palavra, os presentes, para postarem.

27 maio 2002

Caríssimos: falando ainda de cantoras e depois de ver Luciana Souza no Chivas, e após a matéria de ontem do Caderno B, queria deixar aqui uma informação CRUCIAL para os amantes de jazz: quem ainda não ouviu a cantora Stacey Kent
cantando os clássicos da música americana, ainda não viu nada. Parem o que estiverem fazendo e cheguem à boa loja mais próxima em busca de qualquer de seus discos. Em caso de emergência, dá para buscar na rede (vide nota anterior, aqui em baixo).
Stacey tem uma entonação e um timbre tão peculiares e uma maneira de particionar os andamentos tão particularmente sua que é um sopro de novidade (embora lá fora seja conhecida há mais tempo) para nossos ouvidos treinados e acostumados às Ellas, Carmens e Cassandras. Acho que fica tudo em suspenso, momentaneamente em segundo plano, em matéria de interpretações femininas, com a descoberta de Stacey Kent. E enquanto não me familiarizo com Dee Dee Bridgewater, aposto meus ouvidos na americaninha que foi estudar música em Londres, onde tem fã clube de carteirinha.

26 maio 2002

Outra parada: nos jornais (JB e Globo) de sábado e domingo rolaram notas a respeito da novíssima cantora Norah Jones, que embora não essencialmente jazzística, está despontando para o sucesso como revelação da noite novaiorquina (onde mora). Filha bastarda de Ravi Shankar, tem diversas músicas na rede e dá para ouvi-la via Morpheus, Kazaa ou Imesh, com facilidade. E vale a pena, pois seu timbre é muito agradavel e aliciante. Confiram.

E quem tiver informações sobre as boas faixas da Dee Dee Bridgewater, que recomende aqui. Abraço.
Queria informar duas coisas: a FNAC tinha um único título do Pilc, "Welcome Home",
que já está comigo. Mas estarão recebendo mais em breve. E dizer para todos que o baixista original, que não pode vir ao Brasil, o senhor François Moutin, é um monstro do mesmo nível dos outros dois, o que faz desse disco uma maravilha absoluta. Basicamente recheado de standards, é show de bola pois, a despeito da imensa torrente de notas do líder, dá para acompanhar mesmo os solos mais longos e intrincados.

Discos do Pilc na Barnes and Noble

24 maio 2002

Caros, todos os três CD´s do Pilc podem ser comprados na BN (www.bn.com), Barnes @ Noble, e eles entregam tudo, qualquer artigo, como se fosse livro (na caixa vem sempre "book", por isso não há risco de taxação. Dica em princípio segura. Comprei dezenas de CD´s, videos e DVD´s lá e nunca tive nenhum retido no Correio para pagar imposto. Demora de um a dois meses mas chega. Os links diretos dos 3 CD´s:
O primeiro, o segundo e o terceiro.

Abraços e mais tarde nos vemos no Chivas,
Benechis
17:15 e parto para a concentração. Vou pensando no Fresu e no velho Redman. Quem sabe a Lorier surpreende? Hasta la vista, de la Marina, sus barquitos, babies.
Com a presença do grande João Felipe, grande apreciador do Miles e de Lorez Alexandria. Até lá...
Chivas Jazz, quinta à noite; sem qualquer sombra de duvida o que assistimos foi um concerto do A. Ibrahim e não um show como previsto, tratou se na verdade de uma ode ao silencio, ao bom gosto e profissionalismo. Ao silencio, pois mesmo sem proferir uma palavra sequer; nem mesmo para apresentação dos seus coadjuvantes, passeou de Zimbabwe a N.York, levando junto toda a platéia da Marina da Glória. OBRIGADO DOLLAR BRAND

Como atração seguinte, uma grata surpresa (não para todos) causada pelo atual baixista do novo Chick Corea Trio.
Na verdade Avishai o caçula do "cast ", tocou seu primeiro instrumento, que é o piano, com boa articulação, mas demonstrando que o Corea tem razão, ou seja: nos contrabaixos (acústico e elétrico) está o seu diferencial, muito bem acompanhado pelo arranjador e trumpetista cubano, tendo como ponto alto da sua apresentação o solo de contrabaixo seguido pelo naipe de sopros.
VALEU AVISHAI
por José Sá



Galera alvoroçada em busca de CDs do francês Pilc. Não há no Rio, exceto e talvez na FNAC, parada longínqüa e ainda inexplorada. Como é de origem francesa, há alguma chance... Será alvo de uma incursão no sábado. Depois aviso aqui.

23 maio 2002

Em estado de choque. Assim defino como ficou a platéia do Chivas Jazz durante e depois do show de abertura, a cargo de Jean Michel Pilc, pianista francês(!) que com seu trio, só faltou fazer chover dentro do recinto. Fora, já chovia.

Como uma tempestade, Pilc iniciou sua apresentação de forma vigorosa, ganhando a imediata cumplicidade da platéia pela forma inusitada do fraseado com que circundou o tema "So What" que Miles Davis compôs e consagrou. A menos de um minuto de execução, Pilc parou a música gritando "non, non, non" aos fotógrafos que começavam a fazer seu trabalho. Explicando ao microfone que sua integração aos músicos era, de forma importante para sua arte, também através do contato visual, Pilc pediu a retirada dos fotógrafos declarando-se tímido, e que as máquinas e flashes perturbariam sua atenção. Foi aplaudido pela platéia composta quase que exclusivamente de grandes amantes de jazz -havia pouquíssimos outsiders- por sua maneira humilde e franca de explicar a situação. Ato contínuo, voltou ao piano e com um meneio de cabeça feito ao seu baterista, de um só golpe e exatamente no mesmo lugar de onde tinha parado, retomou o tema numa velocidade vertiginosa e com sua técnica soberba deixou todos que não o conheciam (a maioria, acho) estupefatos e boquiabertos. Isso, na primeira música.

As execuções de Pilc foram acompanhadas milimetricamente por seu baterista, o qual, de fato, não tirava o olho de Pilc. Defino-o como um "furacão engarrafado" pois, dotado de impressionantes rapidez e vitalidade, não fez um barulho sequer além do necessário para enfatizar as passagens fulminantes de Pilc. Munido de vassourinhas de aço manejadas num misto de delicadeza de toque e velocidade espantosa, o americano da Philadelphia Ariel (Ari) Hoenig encantou a todos com sua imensa força contida, a qual despejava em ataques fulminantes, de um rigor técnico impecável. Tudo isso numa bateria com apenas 4 caixas e dois pratos (além do contratempo). A disposição da bateria bem na frente do palco, em linha com Pilc, prenunciava um mestre. E assim foi.

O baixista do grupo, o francês Thomas Bramerie, que ora substitui François Moutin, baixista do trio "cativo" de Pilc, apoiou a dupla sem brilho particular, talvez devido à excelência de Pilc e de Hoenig. Cumpriu sua difícil tarefa dignamente, sem comprometer ou se destacar um só momento. Por várias vezes imaginei alguns substitutos para ele, naquela hora. Desfilei uns 10 nomes talvez, tentanto adequar o som monstruoso que ouvia a um baixista com mais personalidade. Senti uma imensa saudade do nosso Nico Assunção, cuja vivacidade e técnica encaixar-se-iam precisamente à dos dois gênios da noite.

Há muito tempo não ficava tão impressionado com uma performance. Foi uma grande e prazerosa avalanche sonora.
Nota: máxima
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Quanto à apresentação de Chico Freeman e a banda Guataca, começou como um espetáculo deplorável de seis sujeitos fazendo um ritmo alatinado barulhento, onde o saxofonista passou mais tempo tocando reco-reco do que sax. A despeito da presença de Hilton Ruiz, pianista conceituado, saímos na segunda música. Nota: sem conceito.

18 maio 2002

Outra maravilha...
Bela imagem, para apreciadores

15 maio 2002

Está chegando a hora do Chivas. Não do dito cujo, mas do Chivas Jazz Fest, que vai rolar entre 22 e 24 deste mês.

10 maio 2002

Amigos, depois de soltar o convite, não sei o procedimento para vocês poderem postar. Deve estar escrito na msg que vcs. receberam. Pretendo que todos (Sá, Fraga e KKU) estejam aptos a postar, sem o que perde o objetivo. E quem puder já vai postando alguma coisa, de teste, depois apagaremos tudo e sairemos do zero. Abraço.
Lançado.